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2004/04/22

Saudades

Atualmente, toda vez que lembro das épocas de UAM eu morro de saudades. Morro de saudades de tudo, desde as paredes amarelinhas que tinham detalhes verdes (hoje até já mudaram de cor!) até aquela hora que todo mundo ia embora e eu ficava sozinha no escuro quase abandonada, esperando pela mamãe (ou carona).

Quando dizem pra gente que a "faculdade é a melhor época da vida" nós somos crianças, não entendemos e achamos que sempre haverão momentos melhores. Bem, pode ser que hajam mesmo momentos melhores, quem sabe... mas nada disso tira o mérito da faculdade.

Acho que só hoje, formada, que entendo aqueles filmes americanos da HBO, que tem aqueles encontros de 10 anos depois da faculdade. Hoje eu sei o que significa e quero sentar em uma mesa de bar com meus amigos, conversando sobre as coisas do passado: lembrar das brigas e ver que elas já se foram, que não restam mágoas. Lembrar das piadas e dos momentos legais e rir deles mais uma vez... lembrar das viagens, dos passeios em grupo e até dos estresses da sala de aula... ver todo mundo com aquele olhar de saudade, para alguns nostálgico e para outros aquele sorrisinho de canto.

Vocês sabem. Nós "pessoas" somos "nossas memórias", portanto acho que não estou errada a dizer que vocês fizeram parte de mim e eu fiz parte de vocês... e o melhor? É que ainda fazemos, mesmo que eu esteja lá pros lados do interior, sem ver ninguém, as vezes mandando e-mail... as vezes sem e-mail... mas vocês, todos vocês sem excessão, no coração!!

Bah, sim, isso é uma declaração de amor a vocês. Uma rasgaçãozinha de seda, básica! Mas muito importante... porque é super sincera... por mais defeitos que tenhamos, eu prefiro ficar com as qualidades. Com as boas lembranças... e com a esperança do barzinho, um dia, para que todos possamos sentar juntos (ao esquema de Separações? Pode ser.) e conversar sobre o passado. Falar do passado é muito bom, já notaram como sempre falamos no passado?

Além de dizer que morro de saudades de vocês, esse post é sim um desabafo. É que nem sair do colegial: "E agora, tudo o que eu conheço, tudo o que eu sempre fiz, passou." eu me sinto um tanto confusa, indecisa e sem chão. Não estou vivendo um inferno (estou bem feliz) mas as vezes olho para os lados e percebo que estou tão longe de vocês que até dói. Sinto mesmo muitas saudades. De tudo. De todos.

Estou torcendo para todos vocês. Pela felicidade de cada um, para que cada um alcance seus objetivos. Mesmo que torcer pareça pouco, vem de coração, com carinho.

Não tenho muitas novidades para postar, até porque eu "estou na série ao lado"... mas é isso. Adoro vocês e tenho saudades.


Fala ai:



2004/04/16

ESSA OSTRA QUE CRESCE

Não é mesmo fácil algumas coisas... Eu estou começando a ficar farto disso, desse jogo de ego e emoções que acabam com a gente. Eu sei que sem alguém por perto estavamos cada vez mais perto da inércia do desenvolvimento.

Estou farto dessas coisas complicadas que somam-se aos problemas de grana, trabalho e faculdade. Eu ainda estou nessa... Quando a gente pensa que está tudo bem, "descobrimos" que algo não está tão bem assim. Você descobre que não é esperto o bastante, não é bonito o bastante, muito menos rico o bastante ou corajoso o bastante para fazer as coisas que você dizia fazer quanto tivesse a oportunidade.

Já disse uma vez que a vida é uma sucessão de financiamentos... Mas acho que a vida é uma sucessão de atropelos que vão acontecendo e te empurrando para frente. Toda vez que você levanta a cabeça... Bang! Leva outra na testa... No estômago ou em qualquer outro ponto fraco do seu frágil corpo. Mas o que dói mais é mesmo no coração. Mesmo os corações de pedra como o meu se machucam. Ou você duvida que a àgua infiltra-se nas rachaduras e partem as pedras?

O que me incomoda mais é que para mim é muito difícil deixar de fazer algo para não machucar outras pessoas. Me sinto um fraco nessas horas. Acho que as outras pessoas é que são carentes demais e não aguentam o tranco... E nesse caso, "o inferno é os outros".

Tenho um sonho recorrente. Que estou no meu leito de morte. E me sinto feliz nele. É a minha chance de falar tudo o que penso sem medo de receber a onda de ira de volta... Eu sei, isso é covardia. Mas mesmo assim eu me sinto feliz porque sinto que darei a risada final. Eu sei o que diria a cada um de vocês. Diria coisas que vocês depois me diriam: "porque você não me disse isso antes, seria tudo mais fácil". Mas eu veria nos olhos de cada um que esse discurso seria apenas um placebo para um moribundo.

Só torço para estar enganado. Torço para que eu não esteja coberto de razão, como só os sagitarianos sabem estar. Só espero que eu consiga destruir essa ostra que cresce em torno de mim e que vai se fechando, me deixando privado do mundo e privado no meu mundo. Longe daqueles que não puder ter como que queria. Esse é um momento de loucura e sanidade. Um momento que eu gostaria de fazer como os motoristas de ônibus em São Paulo. Ligar o "foda-se" e mudar de faixa. Lançar um site de pornografia com fotos feitas por minhas. Revelar todos os meus sentimentos, viver. E dizer para mim mesmo: GO FAST, LIVE HARD, DIE BETTER!

Fala ai:



2004/04/13

Tentando colocar a vinheta, novamente, neste blog...

Fala ai:



Será que foi esse o primeiro episódio?

Numa quinta-feira, véspera de sexta-feira da paixão... nos reunimos na casa da Fá, que tem sido o QG de última hora desse seriado. O motivo da reunião era uma solidariedade implícita pela morte do pai da Fá. É claro que a desculpa para essa reunião foi uma pizzaçada.

O mais engraçado é que de qualquer jeito eu iria comer pizzas naquele dia. No outro lado da região do eixo Vila Olímpia-Moema, uma outra turma, mais antiga, do primeiro grau, havia me convidado para comer redondas. Só que nesse caso, nem me passou pela cabeça ir.

É hoje? - Voltando ao QG, todos, ou praticamente todos foram... Lu, Renata, Norman, Diego + Dani, Marco - Rô e Makita também - Carol. E claro, eu e Fá. Para variar, o Makita foi o último a chegar. Ele se atrasou no trânsito. Mas minha esperança era de que ele tinha conseguido algo igualmente prazeroso que comer pizza para fazer.

Quando ele chegou, fiquei um pouco decepcionado por ele. Antes disso, a Lu destilou um pouco do seu veneno. Ela contou um caso "crônico", mas isso é assunto para ela mesma relatar. No mais, tudo transcorreu como esperado. A gente ficou bêbado, falamos sobre escatologias, a Dani continua achando que somos pervertidos.

Baba - A Renata, depois do pilequinho de vinho, dormiu no sofá. O Norman já tinha partido, não antes de dizer um pouco mais sobre como foi sua ascenção de ilustre desconhecido à celebridade do rádio. Igualmente anestesiada, a Lu preferiu a cama para cochilar um pouco.

Minutos antes o Makita tinha nos deixado. Mas ele acabou voltando quando a Lu e Renata despertaram e se foram. E isso foi uma peça-chave para a realização da manhã seguinte. Makita e seu inseparável iPod dormiram na Fá. Pela manhã, eu acordei com um tesão de mijo. Fui me aliviar. Quando voltei, a Fá estava "inocentemente" deitada de bruços, ouvindo Portishead no iPod... Resolvemos ouvir música bem juntinhos, dançando deitados.

Fala ai:



2004/04/12

Saudações aos membros recém-chegados.

Fala ai:



A vida é cheia de Som e Fúria
1ª temporada - 2000 - O INÍCIO

Ainda é verão, um verão de muitas chuvas. O ambiente é universitário. Os veteranos castigam os novatos, os novatos pedem dinheiro nos faróis da Vila Olímpia...
Voltemos nossas atenções para uma turma de novatos em especial: alguns alunos do primeiro ano de Comunicação Social.
Professor, já faz uma semana que eu estou aqui e meu nome não é chamado na lista de presença!
Humm, deixe-me ver, qual seu nome, senhorita?
Renata Nakano.
É, realmente, seu nome não está aqui. Tem certeza de que é desta sala?
Não, não tinha. Ela passara uma semana estudando na sala errada, sem escapar dos olhares investigativos de Ader Gotardo e Fernando Makita, os dois caras mais odiados do primeiro ano.
Futuramente veremos que "dar uma voltinha no espaço" era uma das características mais engraçadas de nossa amiga. Outro que teria um papel muito importante principalmente dali a três anos era Diego Guerra outra figurinha imbatível.
Meu, como pode, essa mina ser tão gostosa e tão lesada?? – a dupla comentava sobre a mestiça que chegava na sala sempre acompanhada do namorado-armário, o Dênis (namorados-armário é outra linha coerente na vida de nossa amiga).
Mas a Renata, ao finalmente encontrar seu habitat, ganhou a saudável companhia de Marco Gonçalves, que ingressou na faculdade acompanhado de sua esposa, Rosane Gonçalves.
Ainda havia, nesta mesma sala, Fabiana Ramos e Luciana Nicoleti. A primeira era carioca tresloucada, a segunda, paulistana recatada (ela era virgem ainda!!)
À frente delas sentava Mariana Sgambato, uma baiana que negava sua raça pois não havia nem sotaque, nem cor de Bahia (ela era branquinha como só).
O primeiro ano de faculdade corria tranqüilamente, Renata apadrinhada por Marco num grupo onde a maioria morava em São Lourenço da Serra e um deles se apelidar Chapolin; Fabiana e Luciana se tornaram amigas e também amigas da Juliana, da outra Juliana, da Adriana e da Martha (a freira); Mariana permanecia no grupo CDF das meninas que sentavam na frente e na outra sala, Ader e Makita continuavam sendo os caras mais odiados do primeiro ano...
Apenas a Rô, esposa do Marco, não fez matrícula para no ano seguinte.

2001 - O ENCONTRO

As salas se misturaram, e as turmas também. Agora o Makita trazia para a sala de Produção Editorial, vez ou outra, seu amigo chato, o Ader – o único da turma a optar por Jornalismo.
Que garoto chato! – rosnava Luciana.
É, o Makita até vai, mas esse garoto é muito chato! - concordava Fabiana.
Pra agravar sua aversão pelas garotas, ele começou, num dia à toa no corredor, a falar mal de cariocas:
Eles nem se alfabetizaram com a Caminho Suave!
"Nossa, então ele também aprendeu a ler na Caminho Suave!!" – constatou a Luciana, ao sentir o primeiro sinal de algo em comum, mas ela preferiu continuar a maldizê-lo ficando ao lado da amiga.

A PRIMEIRA BALADA A GENTE NUNCA ESQUECE

Já é o quarto semestre deles na faculdade, estava mais do que na hora de saírem juntos, pra uma balada daquelas que começa na procura de um bar qualquer na Vila Madalena e termina em uma padaria qualquer na Dr. Arnaldo. A Renata terminou o namoro e voltou ao time das solteiras, então composto por Luciana, Fabiana e Mariana. Entra em cena para a participação especial Inacio Nehme, a representação carioca-masculina da turma de Produção Editorial.

E claro, não podemos esquecer da outra participação especial Leandro Moraes, um típico português.
Aí, ele falou "cú"! – finalmente Renata completa a piada, no meio de suas risadas antecipadas.
Ninguém entende nada, mas o Júlio, amigo do Inácio, se espanta: Não acredito que essa mina fala "cú"!!!
Pois é, a Renata não podia beber uma inofensiva Smirnoff Ice que já dava bandeira, e o pior: ela estava dirigindo... Makita, desta vez sem o Ader (mas eles continuam sendo os caras mais odiados também do segundo ano), está em crise no namoro.

Você confia em mim? Deixa eu fazer o teste de confiança com você? – ele instiga Luciana, Renata, Fabiana, Mariana... Sim, o teste de confiança consistia em: a garota fixar seu rosto aguardando um beijo dele no queixo, beijo cujo trajeto continha alguns desvios antes do destino...
Um pedaço de gelo passa da boca da Fernanda (uma maluquete que depois evaporou-se) para a boca da Mariana – sem as mãos!! Inacio dança axé (repetiria a dose naquele mesmo ano à beira da piscina da casa da Mariana, num histórico churrasco que só começou às 4 da tarde!!!).

Luciana (ela estava mais tranqüila porque descobrira que não era a única virgem da turma, a Mari também era) não agüenta sua caipirinha de sementes de maracujá e dá o resto ao Makita. Renata ri à toa. Fabiana defende o Flamengo perante os ataques do vascaíno Inácio. Mariana tira os óculos de Makita e Clark Kent revela sua identidade. E depois disso, o namoro entra mesmo em crise. Antes do caminho de volta (quer dizer, à procura de uma padaria para um pingado esperto) Fernanda pergunta se Renata e Luciana são lésbicas, pois elas não beijaram ninguém.

Ainda no caminho da padaria, algo acontece com a Fabi. Ela cai e ops!, cai com a boca na botija. Antes que me perguntem, a botija era do Júlio. Ops, algo acontece com a Fabiana novamente: Me dá um mata-leão??? – sussura Moraes. Luciana está um pouco assustada, mas ela vai se acostumar.

PÃO DE QUEIJO BEM MINEIRIM

A Pétula, uma mineira gente boa da sala, promove uma inédita pão-de-queijada em sua casa.
Fazer a massa foi fácil, difícil foi pra Luciana fugir das investidas do pseudo-poeta da classe, Umberto.
Fácil foi pra Renata aceitar as investidas do Inácio. Moraes arrumou companhia, uma loira de olhos azuis amiga da Mariana, a tresloucada Renatinha, formando um casal em que todos nós ficamos imaginando como seriam os filhos. Makita e Mariana não precisaram de companhia. Ader perdeu sua companhia (o Makita), e não quis a companhia da Fernanda. Luciana e Renata acharam que a Fabi olhou pro Ader. Deus me livre, ele tem jeito de gay!

COMEÇARAM COM BATIDA DE PRESTÍGIO E TERMINARAM DANÇANDO XUXA

Renata fica muito feliz com a presença do Norman Previdelli na esquina do boteco aquele dia, afinal, ele já não era apenas um colega de trabalho para ela. Diego Guerra também entra na história, explicando como se toma um autêntico cú de burro. Luciana toma tudo quanto era batida doce, mas não fica bêbada com medo do Diego aprontar alguma coisa. Norman sugere um Videokê. Fomos pra Moema, bairro próximo à Vila Olímpia e onde moram Renata e Fabiana.

Todos riem. Makita agarra a Mariana (ou será que foi a Mariana que agarrou o Makita? Bom, não importa). Inacio usa uma peruca (meu Deus, de onde veio essa peruca?) e puxa o coro no Videokê ao som de "Vamos brincar de índio..." Renata vai pra casa dela, Luciana e Mariana dormem na casa da Fabi. Mariana começa a entrar em parafuso por causa do Makita... E essa foi uma das noites mais felizes dessa turma.

A PRIMEIRA VIAGEM A GENTE TAMBÉM NUNCA ESQUECE

Depois da última aula de sexta-feira, malas no carro, em direção à casa dos pais da Renata em Itanhaém. Makita e Mariana estão em lua-de-mel. Às 06 da manhã, um espírito de porco sai batucando uma colher nos fundos de uma panela. Este é Diego Guerra. Makita se veste com o biquíni da Renata. Mais tarde, descobriríamos que esta é uma característica metrossexual (eufemismo pra baitola, mesmo).

É noite. Na sala, estão Renata, Norman, Fabiana, Ader e Luciana. É, tem alguém a mais aí, e enquanto ela dormia, nasceram dois casais: Rê e Norman, Fabi e Ader. Nossa, eu dormi!! – Luciana balbuciava sonolenta, sem entender ainda o que havia acontecido. Vai pra cama. – disse a Fabi.
E a pequena saiu arrastando seu cobertor pela casa.

2002 - REVEILLÓN EM COPACABANA

Os casais da última viagem estão firmes e fortes, apenas não estão neste Reveillón o casal 20 (Marco e Ro) e o casal M&M (Makita e Mari). Na areia, à espera dos fogos, estão Rê e Norman e Ader e Fabi, com namoro engrenado. Luciana foi com sua prima, Sílvia, e dois amigos do Norman estão nessa também, Reinaldinho e Daniel. Ader descobriu sua tendência à fotografia. Luciana precisou falar em inglês e francês pra beijar o Daniel, e Sílvia e Reinaldinho ficaram... cada um na sua. Tirando as batidas de caju que fizeram Luciana vomitar, foi um Reveillón inesquecível.


UM VÍDEO PARA A FACULDADE

Locação: casa da praia da Rê.
Direção: Marco Gonçalves.
Estrelando: Luciana Nicoleti.
Coadjuvantes: Ader Gotardo e Renata Nakano.
Imagens: Norman Previdelli.
Dublagem: Renata Nakano.
Resultado: "Pavor Total"

2003 – MARANDUBA

Mais um Reveillón juntos, quer dizer, sem os casais 20 e M&M. Maranduba era uma praia aconchegante, e suas trilhas revelavam outras praias mais bonitas ainda. Só não foram desta vez o Daniel e a Sílvia, substituídos por Albrey, Pauline e André (Albrey e Pauline são irmãos do Norman), e Dênis. Luciana acabara de passar por uma desilusão amorosa. Após a perda da virgindade com o malandro-otário que cismou de chamar de "homem da sua vida", ela voltava à sua solterice depois de tentar arrancá-lo da namorada sem sucesso.

Numa também desilusão amorosa se encontrava o Dênis. Tudo era lindo. Não choveu por um só dia enquanto eles estiveram lá. A ceia foi farta, e por falta de água na noite do Reveillón, Luciana foi obrigada a beber vinho. Em seu primeiro porre, foi consolada por Dênis, mas no dia seguinte, Dênis foi consolar a vizinha do chalé...

TCC

Os grupos para o TCC se formaram. Após uma briga entre Luciana x Makita/Mariana, a mal-amada da turma decidiu não fazer mais trabalho com o casal M&M, e caiu fora, fazendo a Fabi escolher entre a melhor amiga e o melhor amigo... Felizmente tudo acabou bem, quer dizer, tinha tudo para acabar bem. No grupo da ngulo Reverso estavam reunidos Diego, Fabi, Lu, Marco e Rê. Makita e Mari se arrumaram com umas garotas que vieram da manhã, e Ader assistia a tudo de camarote. Norman era coadjuvante-amante da Renata nos trabalhos.

Foi um longo ano, um ano de muitas, inúmeras brigas, principalmente por causa da ultra-mega-power organização da Luciana, que queria a todo custo pôr o grupo nos trilhos (como se o grupo dela fosse o mais desorganizado da classe!!). Sua excentricidade não bateu com o gênio forte do Diego, e aí foi um pau só. Foram muitos rounds de onde eles saíam moídos, caídos, acabados. Foram fins-de-semana gerando a Marginália. Foram viagens adiadas, namorados passados a segundo plano, calmantes engolidos.

Enquanto isso, na sala da justiça... O trabalho do Makita ia bem, obrigado. A apresentação de tudo isso foi melhor do que o esperado, e um misto de orgulho com alívio imensos caiu sobre todos: era a sensação de uma etapa concluída. Agora, eles eram Produtores Editoriais. Ader ainda tinha algumas DPs a cumprir, e Norman mais um ano de Design Digital.

ÚLTIMO EPISÓDIO

O baile de formatura foi glamuroso apesar do calor infernal que fazia as garotinhas suarem borrando a maquiagem e os garotos arrancarem a gravata antes da valsa. O salão maior do Círculo Militar foi palco do desfecho da primeira temporada, onde uns mudam a cor do cabelo, outros beijam, outros brigam, alguns bebem, outros dançam, e outros continuam fazendo as mesmas coisas que fizeram nos episódios anteriores. Não se pode esquecer que alguns tomam "coragem" para realizar as profecias, que até então eram sofismas. Porque é horrível levar a fama e não deitar na cama.

Renato (irmão caçula da Luciana) puxa Lívia (irmão caçula da Renata) para um forró. Um viva para a nova geração! Diego também está no baile, acompanhado de sua namorada, Dani, que aparecia eventualmente em algumas baladas. Quanto aos casais formados na primeira temporada, eis o balanço: Renata & Norman e Fabiana & Ader estão juntos, firmes, fortes, e apaixonados.
Makita não está mais com Mariana. Ela está loira e ele está, digamos assim, enrolado.

Maktia filosofa sobre sua postura:
Realmente não sei o que acontece comigo. Eu sempre atraio mulheres que são certinhas. Que têm mães caretas e manipuladoras. Eu sempre atraio aquele tipo de mulher que se atrai por mim justamente porque sentem o medo do desconhecido e o sabor do pecado. É que no começo eu tenho paciência, me convenço de que pode valer a pena, mas depois acabo sacaneando, buscando o que falta. Agora que sei qual é o meu problema, já posso me curar.

A pergunta que Ader, seu amigo e confidente lhe faz é: Você quer se curar?
Luciana é apadrinhada na valsa por Marco, ganha flores de Rodrigo Facchinetti mas acaba beijando André Brunetta, depois de longos meses de espera – literal. Existiram, também alguns beijos roubados, frios, mas saborosos como o sétimo pecado capital para esquentar uma festa que começou bem, esteve bem e terminou melhor. Fabiana nem ligou para as duas meninas de vestidos iguais ao seu no baile, pois ela estava feliz e sublime, mesmo de malas prontas a trabalho para Santa Catarina. Por falar em viagem, Inacio já está em New Jersey, terra de Bon Jovi e da família Soprano. Acaba a música, as luzes se acendem. Eles têm que ir embora, pois a nova temporada precisa começar.


Fala ai:



2004/04/11

Finalmente nosso blog está no ar!

Fala ai:



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